Forças especiais dos EUA foram enviadas à Lituânia para reforçar as forças ocidentais em meio a tensões crescentes com a Rússia "agressiva".
Segundo o jornal britânico The Sun, os Estados Unidos enviarão forças especiais para a fronteira da Rússia, enquanto a Organização do Tratado do Atlântico Norte, OTAN, estaria pronta para responder as agressões de Vladimir Putin.
As tensões entre Estados Unidos, OTAN e Rússia tem atingidos níveis vistos durante a guerra fria, diante de relatos de que o presidente russo, Vladimir Putin, estaria implantando mísseis nucleares no exclave russo de Kaliningrado, que faz fronteira com a Polônia, Bielorrúsia e Lituânia.
A porta-voz do Ministério da Defesa da Lituânia, Asta Galdikaite, informou que os Estados Unidos ofereceram apoio militar adicional ao seu país após a anexação da Crimeia feita pela Rússia.
Galdikaite disse que “os EUA foram os primeiros a oferecerem medidas de segurança aos países bálticos após a anexação da Crimeia”, que levou a rápida deterioração das relações russas com o Ocidente.
Galdikaite ainda acrescentou que “a presença das forças de operações especiais norte americanas na Lituânia é um dos impedimentos contra a ameaça militar de Vladimir Putin contra os países bálticos”.
O comandante das operações especiais dos Estados Unidos, Raymond Thomas, disse em entrevista ao The New York Times, que os EUA tem tido presença persistentes nos países bálticos, que fazem fronteira com a Rússia.
Thomas ainda acrescentou que muitos dos ex-países da união soviética estão com “muito medo” da ameaça russa.
Nos últimos meses foi verificado as intensas atividades da OTAN nos países bálticos, como exercícios militares e envio de tropas para os países, junto à fronteira da Rússia.
Linas Linkevicius, ministro das relações exteriores da Lituânia, disse que as atividades militares russa em Kaliningrado estão aterrorizando a região. “O sistema de mísseis Iskander, que são capazes de transportar ogivas nucleares, foram implantados no exclave russo.”
Linkevicius nomeou o comportamento russo na região como “hoolinganismo militar” e apelou à OTAN para tomar medidas que ofereçam apoio e traga segurança aos países do Bálticos.
Nos últimos dias as relações entre Estados Unidos e Rússia chegaram a níveis mais baixos desde o fim da guerra fria, no inicio da década de 90, após as acusações americanas de interferência russa nas eleições de novembro passado, que elegeram Donald Trump como o próximo presidente dos Estados Unidos.
A possível interferência russa nas eleições dos EUA levou Barack Obama, presidente dos EUA até 20 de janeiro de 2017, a expulsar 35 diplomatas russos de seu país.
Nos seus últimos 15 dias como presidente, Obama ainda pode realizar ações que possam elevar ainda mais as tensões entre as duas maiores potências nucleares do mundo.
Alienação Apocalíptica utilizou para produzir esta matéria a seguinte fonte: THE SUN.
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