O rei da Prússia, Frederico II, no século XVII, pediu uma prova simples, física e irrefutável da existência de Deus. Sem hesitar seu conselheiro cristão respondeu: “Os judeus, majestade, os judeus!”
Como Deus tem lidado com Israel hoje? Uma leitura apurada das Sagradas Escrituras e uma observação atenta da história nos mostrará que Deus tem atuado na proteção física do povo judeu ao longo da sua existência.
Deus tem atuado durante toda a história de Israel em sua proteção física. O povo judeu tem passado por cativeiros; dispersões (galut); dominação estrangeira em seu território nacional, domínio romano (63 a.C.–313 d.C.), domínio bizantino (313–636 A.D.), domínio árabe (636–1099 A.D.), domínio dos cruzados (1099–1291 A.D.), domínio mameluco (1291–1516 A.D.), domínio otomano (1517–1917 A.D.), domínio britânico (1917–1948 A.D.); anti-semitismo; inquisição; pogroms, nazismo, anti-sionismo e guerras. Apesar de todos esses acontecimentos trágicos, o fato mais espantoso é que a nação de Israel tem sobrevivido e saído mais fortalecida em cada uma destas tribulações, o que nos remete a veracidade da declaração profética de Isaías: “Quando passares pelas águas estarei contigo, e quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti” (Is 43:2).
E como disse o escritor Mark Twain “Israel impressionou grandemente o mundo durante os séculos – e isso com as mãos amarradas às costas. Os egípcios, babilônios e persas chegaram ao poder, tomaram o mundo com seu brilho, e entraram em declínio. Seguiram-se os gregos e romanos, fizeram muito barulho, e, depois, desapareceram.
Outros povos se levantaram, sua tocha brilhou por algum tempo, depois se apagou, e hoje eles se encontram na penumbra ou desapareceram por completo. O judeu viu a todos eles, derrotou a todos e é hoje o que sempre foi, sem mostrar decadência ou apresentar sinais de velhice, sem fraquezas, sem uma redução em sua energia, sem ofuscar seu espírito vivo e dinâmico”.
A existência de Israel está condicionada a existência do próprio Deus. O juramento que o Senhor impõe a si mesmo de proteger o seu povo, se utiliza da figura dos astros celestes: “Assim diz o SENHOR, que dá o sol para luz do dia, e as ordenanças da lua e estrelas para a luz da noite (…) Se falharem estas ordenanças de diante de mim, diz o Senhor, deixará também a descendência de Israel de ser uma nação diante de mim para sempre” (Jr 31:35-36) e do conhecimento dos segredos do Universo, como garantias de seu cuidado e proteção “Se puderem ser medidos os céus lá em cima, e sondados os fundamentos da terra cá em baixo, também eu rejeitarei toda a descendência de Israel” (Jr 31:37).
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