Prédio de 8 andares custou R$ 1,5 bilhão
O maior Museu da Bíblia do mundo será inaugurado este ano em Washington, capital dos EUA. Com oito andares, o prédio está localizado na principal avenida da cidade, distando três quarteirões do Congresso. Terá como vizinhos alguns dos museus mais importantes do mundo, como o Smithsonian e o Museu Espacial.
Construído por iniciativa do bilionário Steve Green, dono da rede de lojas Hobby Lobby, inicialmente iria hospedar apenas a coleção de relíquias bíblicos pertencente à família. Mas a ideia ganhou o apoio de grupos cristãos e agora será lar para cerca de 40 mil artefatos bíblicos e religiosos de todo o mundo, incluindo desde partes dos Pergaminhos do Mar Morto até a “Bíblia Lunar” – a primeira Bíblia a viajar no espaço.
Em construção desde 2015, será concluído no segundo semestre deste ano.
“O objetivo é mostrar para as pessoas as muitas maneiras como a Bíblia afetou nossa sociedade, não apenas a história, mas também os direitos civis, a justiça social e até a moda”, enfatiza Steve Bickley, vice-presidente de marketing do museu, em entrevista à Fox News.
Ao longo de cerca de 150 mil metros quadrados, o local pretende oferecer uma “experiência de imersão para pessoas de todas as fés, ou mesmo nenhuma fé, e aqueles que nunca sequer pegaram uma Bíblia”, reitera Bickley.
A família de Steve Green possuía a maior coleção privada de textos e artefatos bíblicos do mundo. Mas diante dos sucessivos ataques à liberdade religiosa durante o governo de Barack Obama, eles decidiram expor tudo que possuíam como forma de defender a sua fé. Isso também influenciou a escolha do local, já que ela fica nas proximidades da Casa Branca.
Para os críticos que vem dizendo que o Museu da Bíblia defende apenas o ponto de vista de uma religião, Bickley lembra que eles estabeleceram uma parceria com a Autoridade de Antiguidades de Israel, que anualmente cederá objetos pertencentes ao Tesouro Nacional de Israel. Isso deverá atrair judeus e outras minorias.
Outro aspecto que será desenvolvido no Museu envolve estudos de arqueologia e história. Chamado de Iniciativa Acadêmicos, jovens estudiosos de mais de 60 universidades em todo o mundo estão inscritos para projetos que envolvem estudos dos artefatos exibidos no local.
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